quinta-feira, 29 de abril de 2010

Rótulos (versus) realidade

Já fiz introdução sobre o tema a ser escrito naquela ocasião, fiz outra diferente explicando que nem sempre abordaria temas, às vezes simplesmente sentiria vontade de escrever, por isso pelo menos alguma coisa poderia até sair legal. Mas e hoje, que estou em dúvida se quero ou não escrever? Como fazer uma introdução tentando explicar que se o que você ler daqui para a frente, te agradar menos que os outros, não se assuste, é porque hoje eu não estava muito a fim de escrever, sem que isso se pareça com uma grosseria? Espere um momento, acabei de ter uma idéia:

Você está observando atentamente?

Algumas pessoas que me conhecem um pouco (entenda isso como muito para as pessoas normais), diria que eu opero milagres, somente é claro, se parasse para observar atentamente. Outras diriam que é mágica (você está observando atentamente?). Eu diria que sou apenas uma pessoa polêmica.

Muitas opiniões diferentes existem sobre mim. Há pessoas que pensam que sou um psicopata, outras dizem que sou um galinha, outras afirmam que sou homossexual, outras insistem na impressão de que eu sou um maluco, alguns falam que eu não passo de um bobo alegre querendo aparecer.

Pergunto novamente, você está observando atentamente?

Vou explicar melhor analisando e interligando as hipóteses. Tentarei usar técnicas oficias de investigação através de raciocínio lógico. Vamos lá:

RÓTULOS:

Psicopata [sem emoções] - combinaria com o galinha (em partes); excluiria o homossexual (depois eu explico), o maluco (depois você vai entender), e, principalmente, o bobo alegre querendo aparecer (motivos óbvios).

Galinha [adorador de quantidade de mulheres] - pela parte de enganar, combina com o psicopata; jamais combinaria com o homossexual (se eu gostasse tanto de mulheres, como gostaria de homens?), enquanto o maluco e o bobo alegre seriam indiferentes.

Homossexual [dizem que é por causa da minha educação excessiva] - como educação tem a ver com se preocupar com os demais, exclui a psicopatia; já expliquei anteriormente que não tem como combinar com galinha; o maluco e o bobo alegre continuam indiferentes.

Maluco [dããããããããããããããã] - psicopata nem pensar, psicopatas são inteligentes, só se eu QUISESSE me passar por maluco, e se eu quisesse, aí sim, eu seria maluco [dããããã]; os outros são indiferentes a este.

Bobo alegre [está observando atentamente?] - idem maluco.

FILTRO:
Resumindo (filtrando) - segundo as outras pessoas, eu seria um cara extremamente inteligente, que gosta de mulheres, muito educado, não pareço me preocupar com o que as pessoas dizem a meu respeito, e, ainda alegro ambientes.

Se você parar para observar, o filtro pode estar correto, enquanto os rótulos são impossíveis de estarem certos. Mas como você não me obedeceu (eu pedi pra você observar atentamente), eu vou mostrar como, independente da realidade, o mundo todo está errado e eu estou certo.

Agora, não vacile, observe atentamente a seguir.

Se eu afirmo que os rótulos são o que as pessoas dizem de mim, significa que é o que eu demonstro para o mundo [em partes]; ora, se é impossível que uma só pessoa tenha todos aqueles rótulos citados, por alguns serem incopatíveis entre si, portanto devemos crer que eu sou o que o filtro explica. Se eu sou o que o filtro explica e não o que dizem os rótulos, o mundo todo está errado e eu estou certo.

Por outro lado, se eu não sou do jeito que as pessoas pensam que eu sou, o mundo todo está errado, exceto eu, pois eu sei muito bem quem eu sou. Nesse caso eu também estaria certo.

Você conseguiu perceber como eu sou o único certo desse mundo. Não perca tempo, seja como eu e vamos conquistar juntos o mundo...

(risos)

Até a próxima...

terça-feira, 27 de abril de 2010

Palavras I

Nem sempre se faz necessário escolher um tema para se escrever num blog. Talvez isso seja o mais interessante. Pelo menos eu gosto de me expressar escrevendo, compondo ou cantando. Como, sem querer, criei um estilo de postagem, com uma introdução anterior à postagem, resolvi acrescentar esta introdução. Mas o assunto do momento é vago como a minha mente.

Palavras I

Uma bela noite de lua cheia surge diante dos meus olhos hoje. A beleza da natureza me faz ter um pensamento otimista acerca da vida. A simplicidade com que tantas maravilhas naturais se apresentam me fascinam, e ao mesmo tempo demonstram que, por pior que estejam as coisas à minha volta, elas sempre poderão melhorar.

Todos temos alguém em quem se apoiar, se confessar, se abrir (pelo menos tentar)... Um dia ruim encerra-se muito bem, com a possibilidade de enxergar as pequenas coisas que nos preenchem completamente. Tudo isso por causa de uma conversa com quem eu me apóio. A mente se enche de paz, e fica mais fácil enxergar as coisas com exatidão.

Em outra conversa anterior, com outra pessoa, tentava explicar o quão fútil e prejudicial é o pensamento pessimista. Apesar de não ser tão fácil abrir mão deles, temos que tentar nos apoiar na nossa força interior. E como eu disse anteriormente, basta crer, e ela estará lá.

Às vezes me pego pensando em como as coisas não parecem acontecer nunca por acaso. Não é da minha personalidade acreditar em um destino completamente pré-programado. Mas ao mesmo tempo, fico com a impressão de que, por mais que você escolha caminhos diferentes, você não muda o local do fim da caminhada. O que muda é a bagagem que chega junto com você.

Um dos autores que muito me agrada é Nicóllo Machiavélli (Nicolau Maquiavel). Apesar de ele ter sido mal interpretado pela maioria das pessoas, o vejo como uma pessoa de bom coração, mas pensamentos astutos e adaptantes. Sua frase mais famosa (e muito ambígua), "Os fins justificam os meios", para mim, significa que sabendo o que procura (fim), você determinará a maneira de conseguí-lo (meio). Por mais óbvio que pareça, não o é. Um dos grandes desafios de hoje é identificar o problema. As pessoas não sabem exatamente o que querem, apenas fazem uma idéia. E seguindo o raciocínio de Machiavélli, se você não é capaz de identificar o objetivo, não saberá como chegar até ele.

Ainda na linha de pensamento de Machiavélli, lembro da teoria desenvolvida por cientistas do final do século XX, ao observarem as "crianças" jogando video-games ou jogos de computador. Puderam observar que as "crianças" burlavam as regras, através de códigos de trapaças (cheats), para chegarem ao final do jogo. E em seguida vinham, de trás para frente conhecendo toda a sequência do mesmo.

Achou fútil? Vou te dar um exemplo acerca da importância dessa teoria. Vamos supor que você tem dificuldades com matemática. Não consegue entender como aquela enorme equação se transformou em um resultado tão pequeno. Pois bem, experimente pegar o cálculo resolvido e analisá-lo de trás para frente. Eu garanto que você vai começar a entender a brincadeira do cálculo.

Interessante isso né? Vou encerrar citando outro autor fascinante, Sócrates, pois só sei que nada sei...

Até a próxima...

A força interior

Na primeira postagem pude demonstrar um pouco da minha insatisfação com a raça humana. Apesar de sincero, estou um pouco cansado de ser mal interpretado, portanto vou pegar um pouco mais leve hoje. Lembro apenas que as coisas que são ditas nesse blog se resumem à minha opinião e não devem ser interpretadas como citações ou plágios, caso aja coincidências. Para prosseguir, passei o dia pensando na fascinante mente humana, em seus defeitos e suas qualidades. Finalmente lembrei-me da:

Incrível força interior do homem

Interessante como se há facilidade de falar mal da vida. Decerto que ela não é fácil para ninguém. Mas não acredito que seja errada. O homem, por ter uma natureza egoísta, aprende muito com os próprios erros. O que significa que passamos por várias provações durante nossa vida. Algumas simples de serem ultrapassadas, outras complicadas, porém, não acredito que haja um sequer desafio que o ser humano não possa superar.

Há pessoas que dizem que o mal do século 21 é a depressão. Não duvido. Nesse momento você, provavelmente, se lembrou de alguém que disse ou que você acredita estar em depressão. Não muito populares até alguns anos, os anti-depressivos movimentam uma fábrica de dinheiro impressionante. Junto com os remédios vêm os livros de auto ajuda, que só não vendem mais que água, porque a população mundial começou a se preocupar com o aquecimento global (rs).

A instituição mais famosa da sociedade moderna, o casamento, anda de mal a pior. As pessoas não conseguem mais se suportar por muito tempo, ou simplesmente ficaram mais sinceras e resolveram comprovar que o ser humano não foi feito para ser monogâmico. Apesar de acreditar nas duas hipóteses, entendo que há uma terceira hipótese mais tocante ao assunto, a diminuição sentimental com o consequente aumento do egoísmo.

Nações continuam em guerra, como parecem gostar de fazer há tempos. Nações pobres continuam assombradas pela fome e a incrível capacidade dos países ricos de aumentar as desigualdades sociais. A droga da nossa geração, o crack, divide e separa famílias em todos os cantos do Brasil, destrói vidas singulares, seja ativa ou passivamente.

A uzura se diverte entre nossas cidades. A ambição negativa se expande quase à velocidade da luz. O desprezo já faz parte do cotidiano das grandes cidades. A corrupção, apesar de dizerem ser combatida, está cada vez mais longe de ser combalida. Músicas depreciativas e extremamente ofensivas soam para muitos como mais bela que lindas poesias de amor.

Por todos os lados do mundo, desastres acontecem cada vez com mais frequência. Teorias apocalípticas ganham cada vez mais audiência em meios de reportagens sérios e respeitados. Pragas se espalham por cidades distantes em frações de segundos. A morte está no encalço da humanidade.

Sim, o mundo está à beira do caos e nossa geração assiste a tudo de camarote participativo. Ao que me ocorre rapidamente, eu acabei de citar os famosos quatro cavaleiros do apocalipse.

Se o que falei no começo dessa postagem é verdade, a humanidade está passando por um enorme e complicadíssimo desafio global, e provavelmente irá amadurecer muito nos próximos anos.

Importante faz-se citar que acredito na capacidade da humanidade de se reerguer de todo o mal que houver ao mundo. Principalmente se aprenderem a agir em conjunto.

Ao contrário do você está pensando, não fugi do assunto em momento nenhum. São os fatos ruins da vida que fazem aflorar a boa índole recôndita da humanidade. É a doença do filho que faz a mãe quase se matar para conseguir comprar um remédio caro, é o deslizamento de terra do seu bairro, que transforma aquele seu vizinho de muito tempo, mas que você nunca conversara anteriormente, em seu melhor amigo. É a enchente devastadora que transforma empresas egoístas e buscadoras incondicionais de lucro em líderes de projetos sociais e campanhas humanitárias.

De onde essa gente consegue tirar força para vencer as adversidades? É do verdadeiro amor que se esconde no interior humano. O único capaz de vencer o egoísmo. Aquele que faz esquecer o cansaço ou a briga com a namorada para ajudar aquele semelhante que se encontra em necessidade. O melhor coquetel de remédios para a depressão é a companhia atenciosa das pessoas queridas e a fé inabalável da pessoa em saber que irá conseguir sair dessa situação.

Há uma luz dentro de cada ser humano, apenas esperando para ser acesa, para isso basta crer. É extremamente importante que saibamos o quanto podemos ser valiosos para o próximo e que no final o que vale mesmo é crer para poder ver, nunca a recíproca.

Sejam felizes, até a próxima...

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Respostas...

Certas vezes penso sobre aquela propaganda do canal futura que ia ao ar até pouco tempo: "Não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas..." E de certa forma, não me parece errôneo enxergar o mundo dessa maneira. Porém, óbviamente o é se levarmos em consideração que a pergunta só existe por ser uma busca pela resposta. Apesar de intrigante, a propaganda do canal Futura também é vazia. Portanto, como sabemos que "parecer" não significa "ser", hoje será essa verosimilhança o nosso tema de leitura. Talvez, para você que está lendo nesse momento, não seja nada demais, mas como ocorreu um fato ligado ao tema recentemente, inaugurarei o meu blog dessa forma, depois tentarei melhorá-lo.

Ser ou Parecer, o que mais importa?

Às vezes uma pergunta me vem à cabeça, porque as pessoas se importam tanto com a aparência? Essa pergunta me leva à outra, onde foram parar, verdadeiramente, os valores reais da sociedade? Iniciando o pensamento dessa forma, outras perguntas surgem, mas, lembrando que eu não concordo com a propaganda supracitada, vamos tentar compreender para que finalmente cheguemos às respostas.
Para compreender o tema da minha inquietação, faz-se necessário buscar um mínimo entendimento do pensamento humano. Devemos lembrar, então, que todos são diferentes, portanto não se faz possível criar uma regra geral suficientemente aplicável, mas uma ínfima margem de acerto entre as desigualdades mentais humanas. Excluindo-se as complicações chegamos a uma afirmação simples, é certo que somente uma minoria das mentes que habitam o mundo hoje são verdadeiramente altruístas ou puras. Isso significa que o ser humano é, em sua maioria, egoísta, e intrigantemente hipócrita. Nesse momento você deve estar se perguntando: o que uma coisa tem a ver com a outra?
Respondo exemplificando. Vamos pensar nos relacionamentos intersexuais. A pessoa afirma passar grande parte da vida à procura de alguém que a complete, e que ao mesmo tempo proporcione segurança, afetividade, paz de espírito, entre outras coisas. O que não poderia ser mentira, mas infelizmente é [hipocrisia]. Não acredita no que está lendo?
Eu explico.
Vamos pensar numa mulher solteira.
Agora vamos pensar em dois pretendentes a um relacionamento com a mesma, um que parece ser um canalha, aos olhos da maioria, mas que quando se começa a conhecê-lo, mostra-se um gentil cavalheiro, carinhoso, atencioso e verdadeiro, capaz de levar felicidade à sua companheira; o outro é o seu inverso, perante todos é um homem de bem, pessoa bem relacionada, tranquila, mas ao enxergá-lo à fundo, não passa de mais um hipócrita enganador frio e calculista, que fará daquela pobre mulher mais uma desafortunada infeliz dessa vida.
Lembre-se de não subestimar a inteligência perspicaz feminina, a mulher sabe quem é quem, mesmo que precise de um pequeno tempo extra para facilitar a visualização da índole do pretendente.
Nesse momento você deve estar pensando o óbvio: ela irá escolher o primeiro pretendente.
Triste erro, apesar de haver excessões.
Ela escolherá o segundo. Sabe o porquê?
Simples, ela não quer saber quem é a pessoa que está ao seu lado verdadeiramente, o que ela quer saber é o que as pessoas do seu convívio, seja familiar, de trabalho, de amizade, etc, acharão do parceiro dela. Essa será a segurança e a paz de espírito dela.
Entenda o seguinte, o primeiro exemplo é um bom sujeito, o segundo parece um bom sujeito.

O que ocorre é que a maioria, apesar de achar que sim, não sabe planejar a própria vida.
Ainda duvida do que está lendo? Faça o seguinte: pergunte a três pessoas que você conheça e que tenham mais de 10 anos de casados, se elas são verdadeiramente felizes ou se ela pensa que poderia ser mais feliz se estivesse feito uma escolha diferente, ou até mais romântica, no momento da escolha do parceiro. Lembre-se de perguntar a pessoas em que você confia e sem a presença do cônjuge.
Não garanto que elas serão sinceras, mas você entenderá o que estou tentando dizer.

Vamos voltar às perguntas: porque as pessoas se importam tanto com a aparência, e aonde foram parar os valores reais da sociedade? Essas duas perguntas criam um círculo vicioso, a saber:
Ao se preocupar somente com a aparência, você deixa de se importar com os valores reais; quando você vive num meio onde os valores reais vão a segundo plano, a tendência é que você viva de aparências...

Eu espero sinceramente que vocês consigam alcançar algum tipo de felicidade no meio dessa selva!

Até a próxima...