terça-feira, 27 de abril de 2010

Palavras I

Nem sempre se faz necessário escolher um tema para se escrever num blog. Talvez isso seja o mais interessante. Pelo menos eu gosto de me expressar escrevendo, compondo ou cantando. Como, sem querer, criei um estilo de postagem, com uma introdução anterior à postagem, resolvi acrescentar esta introdução. Mas o assunto do momento é vago como a minha mente.

Palavras I

Uma bela noite de lua cheia surge diante dos meus olhos hoje. A beleza da natureza me faz ter um pensamento otimista acerca da vida. A simplicidade com que tantas maravilhas naturais se apresentam me fascinam, e ao mesmo tempo demonstram que, por pior que estejam as coisas à minha volta, elas sempre poderão melhorar.

Todos temos alguém em quem se apoiar, se confessar, se abrir (pelo menos tentar)... Um dia ruim encerra-se muito bem, com a possibilidade de enxergar as pequenas coisas que nos preenchem completamente. Tudo isso por causa de uma conversa com quem eu me apóio. A mente se enche de paz, e fica mais fácil enxergar as coisas com exatidão.

Em outra conversa anterior, com outra pessoa, tentava explicar o quão fútil e prejudicial é o pensamento pessimista. Apesar de não ser tão fácil abrir mão deles, temos que tentar nos apoiar na nossa força interior. E como eu disse anteriormente, basta crer, e ela estará lá.

Às vezes me pego pensando em como as coisas não parecem acontecer nunca por acaso. Não é da minha personalidade acreditar em um destino completamente pré-programado. Mas ao mesmo tempo, fico com a impressão de que, por mais que você escolha caminhos diferentes, você não muda o local do fim da caminhada. O que muda é a bagagem que chega junto com você.

Um dos autores que muito me agrada é Nicóllo Machiavélli (Nicolau Maquiavel). Apesar de ele ter sido mal interpretado pela maioria das pessoas, o vejo como uma pessoa de bom coração, mas pensamentos astutos e adaptantes. Sua frase mais famosa (e muito ambígua), "Os fins justificam os meios", para mim, significa que sabendo o que procura (fim), você determinará a maneira de conseguí-lo (meio). Por mais óbvio que pareça, não o é. Um dos grandes desafios de hoje é identificar o problema. As pessoas não sabem exatamente o que querem, apenas fazem uma idéia. E seguindo o raciocínio de Machiavélli, se você não é capaz de identificar o objetivo, não saberá como chegar até ele.

Ainda na linha de pensamento de Machiavélli, lembro da teoria desenvolvida por cientistas do final do século XX, ao observarem as "crianças" jogando video-games ou jogos de computador. Puderam observar que as "crianças" burlavam as regras, através de códigos de trapaças (cheats), para chegarem ao final do jogo. E em seguida vinham, de trás para frente conhecendo toda a sequência do mesmo.

Achou fútil? Vou te dar um exemplo acerca da importância dessa teoria. Vamos supor que você tem dificuldades com matemática. Não consegue entender como aquela enorme equação se transformou em um resultado tão pequeno. Pois bem, experimente pegar o cálculo resolvido e analisá-lo de trás para frente. Eu garanto que você vai começar a entender a brincadeira do cálculo.

Interessante isso né? Vou encerrar citando outro autor fascinante, Sócrates, pois só sei que nada sei...

Até a próxima...

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