segunda-feira, 26 de abril de 2010

Respostas...

Certas vezes penso sobre aquela propaganda do canal futura que ia ao ar até pouco tempo: "Não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas..." E de certa forma, não me parece errôneo enxergar o mundo dessa maneira. Porém, óbviamente o é se levarmos em consideração que a pergunta só existe por ser uma busca pela resposta. Apesar de intrigante, a propaganda do canal Futura também é vazia. Portanto, como sabemos que "parecer" não significa "ser", hoje será essa verosimilhança o nosso tema de leitura. Talvez, para você que está lendo nesse momento, não seja nada demais, mas como ocorreu um fato ligado ao tema recentemente, inaugurarei o meu blog dessa forma, depois tentarei melhorá-lo.

Ser ou Parecer, o que mais importa?

Às vezes uma pergunta me vem à cabeça, porque as pessoas se importam tanto com a aparência? Essa pergunta me leva à outra, onde foram parar, verdadeiramente, os valores reais da sociedade? Iniciando o pensamento dessa forma, outras perguntas surgem, mas, lembrando que eu não concordo com a propaganda supracitada, vamos tentar compreender para que finalmente cheguemos às respostas.
Para compreender o tema da minha inquietação, faz-se necessário buscar um mínimo entendimento do pensamento humano. Devemos lembrar, então, que todos são diferentes, portanto não se faz possível criar uma regra geral suficientemente aplicável, mas uma ínfima margem de acerto entre as desigualdades mentais humanas. Excluindo-se as complicações chegamos a uma afirmação simples, é certo que somente uma minoria das mentes que habitam o mundo hoje são verdadeiramente altruístas ou puras. Isso significa que o ser humano é, em sua maioria, egoísta, e intrigantemente hipócrita. Nesse momento você deve estar se perguntando: o que uma coisa tem a ver com a outra?
Respondo exemplificando. Vamos pensar nos relacionamentos intersexuais. A pessoa afirma passar grande parte da vida à procura de alguém que a complete, e que ao mesmo tempo proporcione segurança, afetividade, paz de espírito, entre outras coisas. O que não poderia ser mentira, mas infelizmente é [hipocrisia]. Não acredita no que está lendo?
Eu explico.
Vamos pensar numa mulher solteira.
Agora vamos pensar em dois pretendentes a um relacionamento com a mesma, um que parece ser um canalha, aos olhos da maioria, mas que quando se começa a conhecê-lo, mostra-se um gentil cavalheiro, carinhoso, atencioso e verdadeiro, capaz de levar felicidade à sua companheira; o outro é o seu inverso, perante todos é um homem de bem, pessoa bem relacionada, tranquila, mas ao enxergá-lo à fundo, não passa de mais um hipócrita enganador frio e calculista, que fará daquela pobre mulher mais uma desafortunada infeliz dessa vida.
Lembre-se de não subestimar a inteligência perspicaz feminina, a mulher sabe quem é quem, mesmo que precise de um pequeno tempo extra para facilitar a visualização da índole do pretendente.
Nesse momento você deve estar pensando o óbvio: ela irá escolher o primeiro pretendente.
Triste erro, apesar de haver excessões.
Ela escolherá o segundo. Sabe o porquê?
Simples, ela não quer saber quem é a pessoa que está ao seu lado verdadeiramente, o que ela quer saber é o que as pessoas do seu convívio, seja familiar, de trabalho, de amizade, etc, acharão do parceiro dela. Essa será a segurança e a paz de espírito dela.
Entenda o seguinte, o primeiro exemplo é um bom sujeito, o segundo parece um bom sujeito.

O que ocorre é que a maioria, apesar de achar que sim, não sabe planejar a própria vida.
Ainda duvida do que está lendo? Faça o seguinte: pergunte a três pessoas que você conheça e que tenham mais de 10 anos de casados, se elas são verdadeiramente felizes ou se ela pensa que poderia ser mais feliz se estivesse feito uma escolha diferente, ou até mais romântica, no momento da escolha do parceiro. Lembre-se de perguntar a pessoas em que você confia e sem a presença do cônjuge.
Não garanto que elas serão sinceras, mas você entenderá o que estou tentando dizer.

Vamos voltar às perguntas: porque as pessoas se importam tanto com a aparência, e aonde foram parar os valores reais da sociedade? Essas duas perguntas criam um círculo vicioso, a saber:
Ao se preocupar somente com a aparência, você deixa de se importar com os valores reais; quando você vive num meio onde os valores reais vão a segundo plano, a tendência é que você viva de aparências...

Eu espero sinceramente que vocês consigam alcançar algum tipo de felicidade no meio dessa selva!

Até a próxima...

Um comentário:

  1. Eu gostei do texto... Mas, por que será que sinto como se tivesse dado um nó no meu cérebro? Tem alguma semelhança com personagens reais???... hehehe.

    ResponderExcluir