segunda-feira, 3 de maio de 2010

A roda da vida

Ao pensar na escola, lembro-me de um fato decorrente no início de minha fase escolar mais técnica, aquela onde as ilusões começam a desaparecer e os professores tentam iniciar o raciocínio cruel da vida, época em que temos que aprender a ver o mundo com mais seriedade e menos romantismo. Certo dia, um ilustre professor disse à turma o seguinte: "é o Big Bang, uma teoria que visa explicar o nascimento do universo. Hoje, sabe-se que o universo encontra-se em frequente expansão, dia após dia, seu tamanho imensurável fica maior. Mas, apesar de ser uma teoria da criação, acredito que este não é o primeiro. Nem mesmo a ciência até hoje pôde garantir isso. Acredito no ciclo da vida, e como tudo o que ocorre na vida é cíclico, acredito que o lugar em que vivemos também é, em todos os níveis de consideração...". A partir daquele dia, passei a observar com mais atenção todos os detalhes que me cercam (você está observando atentamente? - rs), em todos os locais que me encontro. Passo a idéia adiante, apresentando:

O infinito ciclo da vida...

Ao me deparar com o ambiente, pude observar que realmente, tudo ocorre num círculo, uma roda que nunca pára de girar. No decorrer da vida, inúmeros acontecimentos teoricamente aleatórios passam por todos nós. Temos vitórias, derrotas, surpresas, planejamentos, alegrias, tristezas, momentos ímpares de disposição física, doenças, pessoas que vêm, pessoas que vão, entre outras coisas. Esse é o padrão. Não temos como sair dele.
Mas se é um padrão, o que nos torna diferentes? Afinal, independente da raça, situação financeira, religião ou nacionalidade, teremos todos os acontecimentos, sejam eles bons ou ruins.
A grande maioria afirma que tem a ver com a experiência de vida, ou seja, como cada tipo de situação se apresentou para cada pessoa. Eu discordo, em partes, dessa teoria. Acredito que o que nos torna fortes ou fracos, é a maneira como NÓS enxergamos a vida, e a maneira como NÓS encaramos cada situação.
Se fosse contar uma fórmula matemática exata, afirmaria que deveria ser assim: conte as coisas boas como prêmios, e comemore. As coisas ruins, veja como situações obrigatórias, aprendizados, e prepare-se para elas. Antes de sentir pena de você, observe com atenção o que ocorreu, e tente destrinchar o que se pode ser aproveitado com aquele trágico ou incômodo acontecimento. Se ele for duradoro, lembre-se que, por mais que demore a acabar, ele não durará para sempre. E abra seu coração, esperando que o dia de amanhã traga aquele sol no seu rosto. Mas nunca, nunca mesmo, desista, quanto mais você acreditar que é possível, mais será.
Os bons momentos, como eu disse, são prêmios. Comemore-os à vontade, aproveite o máximo para recarregar as baterias do seu coração, compartilhe-os e espalhe a alegria. Mas lembre-se que a vida não é feita só de alegrias, portanto, se concentre e pense em como você irá alcançar o próximo prêmio. Prepare novamente para os momentos ruins, onde mais aprendizados virão, e passo a passo, você chegará lá, naquele lugar ao sol novamente.
Nunca se esqueça, você não terá benefícios sem fazer sacríficios, nem passará por sacrifícios sem receber os benefícios.
A partir daí, apenas seja feliz!
PAX!!!

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